Sai a energia nuclear e entra a energia Solar.
Ótima reportagem de André Trigueiro sobre o uso de energia limpa e renovável na Alemanha.
Um país e um governo de coragem e de visão que não fala , mas faz.
Ah alguns meses postei uma crítica sobre a construção da usina de Belo Monte que segundo matérias irá gerar energia durante seis meses no ano apenas. Porém a destruição de grande área da floresta Amazônica onde um enorme biodiversidade será destruída se sequer se conhecer aprofundadamente será um custo incalculável que se for colocado na balança; Belo Monte é um prejuízo. Mas o possível uso do
sol do nordeste como gerador de energia não se leva em consideração. O sol brilha e torra a
caatinga ah tempos, aproximadamente das 5h às 19h. Muito mais sol que na Europa!
Onde está nosso governo, onde está o planejamento, onde estão os
pesquisadores, investidores, empresas, iniciativa popular, para onde
vamos?
<http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/videos/t/programas/v/veja-as-mais-espetaculares-revolucoes-energeticas-em-curso-no-mundo-hoje/2939252/>
Em 5 de agosto de 2013 comentei a matéria no Face.
"Alemanha, com muito menos sol que o Brasil, já é o terceiro país do mundo em energia solar, atrás de China e Estados Unidos. “
A maior central de energia solar fotovoltaica na Europa, construída nos
terrenos do antigo aeródromo militar soviético Dölln Gross, foi
inaugurada na sexta-feira em Templin, Alemanha.
A central será capaz de gerar cerca de 120 MWh e fornecer eletricidade a cerca de 36 m
...Ver mais
— com Jacques Alberto Behar.
Em 3 de julho de 2013.
A
construção de hidrelétricas na Amazônia, como a polêmica Belo Monte e
um novo estudo publicado por pesquisadores brasileiros e americanos
mostra que usinas na bacia do rio Xingu tendem a ser menos eficazes se a
região em torno sofrer grandes índices de desmatamento. Sem floresta,
costumava-se pensar, não haveria grande problema.
Afinal, as árvores consomem a água que é essencial para as usinas e que iria parar nos rios que alimentam os reservatórios.
Mas parece que não é bem assim. A relação entre as florestas e a chuva é
dinâmica: as árvores liberam vapor d’água, aumentando a precipitação.
Menos árvores, menos água para gerar energia. O artigo está publicado na
edição de hoje da revista científica americana “PNAS”.
Leia na íntegra: Sua URL é: http://zip.net/bpknjh
Foto: Vanize Gois (Design Risa Muggler)
Desmatamento pode reduzir capacidade da usina de Belo Monte
Publicado em 14 de maio de 2013
Folha de São Paulo, 14/05/2013 -
A construção de hidrelétricas na Amazônia, como a polêmica Belo Monte,
tem sido atacada pelos seus impactos ecológicos e sociais, notadamente
entre os povos da região, como tribos indígenas.
Agora, um novo estudo publicado por pesquisadores brasileiros e
americanos mostra que usinas na bacia do rio Xingu tendem a ser menos
eficazes se a região em torno sofrer grandes índices de desmatamento.
Sem floresta, costumava-se pensar, não haveria grande problema. Afinal,
as árvores consomem a água que é essencial para as usinas e que iria
parar nos rios que alimentam os reservatórios.
Mas parece que não é bem assim. A relação entre as florestas e a
chuva é dinâmica: as árvores liberam vapor d’água, aumentando a
precipitação. Menos árvores, menos água para gerar energia. O artigo
está publicado na edição de hoje da revista científica americana “PNAS”.
Os oito autores afirmam que, segundo a atual perspectiva de uma perda
de floresta de 40% até 2050, a geração de energia em Belo Monte cairia
para apenas 25% do potencial da hidrelétrica.
“Como outras fontes de energia, as usinas hidrelétricas apresentam
grandes custos sociais e ambientais. Sua confiabilidade como fonte de
energia, no entanto, deve levar em consideração a sua dependência nas
florestas”, escreveram os autores do estudo, coordenado por Britaldo
Soares-Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais. “Queremos, com
esse tipo de estudo, valorizar os serviços que a floresta provê”, diz
Soares-Filho. Isto é, a floresta tem um potencial econômico de certo
modo oculto.
Estudo recente dos pesquisadores mostrou que a destruição da floresta
pode afetar a produção da soja em Mato Grosso, reduzindo as chuvas nas
regiões produtoras. Soares-Filho reconhece que é um estudo “difícil”,
pois trata-se de tentar prever o futuro com base em simulações
climáticas complexas. O geólogo lembra que os estudos de impacto
ambiental não costumam levar em conta o potencial de problemas futuros.
Por exemplo, um estudo sobre as águas geradoras de energia leva em
conta as vazões históricas dos rios, mas não costuma tentar prever o que
aconteceria caso a precipitação caísse por conta do desmatamento. Ele
diz também que muitos desses relatórios levam em conta só efeitos
diretos da obra, esquecendo os indiretos, como o aumento da colonização
na região.
Procurada para comentar o estudo, a Norte Energia, empresa
responsável pela construção e operação da usina de Belo Monte, afirmou
que não se manifestaria por se tratar “de um estudo técnico e
acadêmico”.
http://www.xinguvivo.org.br/2013/05/14/desmatamento-pode-reduzir-capacidade-da-usina-de-belo-monte/